Existe uma relação?
Ao mesmo tempo que a vida moderna possui um aspecto positivo do ponto de vista tecnológico, ela implica hoje em mais trabalho, menos descanso e, consequentemente, menos saúde. Quer um exemplo? Quantas pessoas você conhece que dizem dormir bem todos os dias? Que nunca passaram por um quadro de insônia? Pois é. Se tornou comum ter distúrbios do sono e, com eles, diversas patologias associadas.
No post de hoje falaremos como uma dor crônica pode ser desencadeada por alterações no sono. Vem comigo!
É verdade que ainda existem grandes questões a serem compreendidas sobre o sono, mas já está claro que mudanças no padrão do mesmo, como a redução do tempo ou a fragmentação, causam consequências em diversos sistemas fisiológicos.
A resposta à dor é um exemplo: uma noite mal dormida pode aumentar a sensibilidade dolorosa no dia seguinte. Em outras palavras, se você dormir mal, a sua percepção de dor tende a piorar.
E isso já tem respaldo científico há um bom tempo, a exemplo de um estudo realizado em 2008 que investigou tal relação e descobriu que indivíduos que dormiam menos de 6 horas por noite relatavam mais queixas dolorosas no dia seguinte, ao passo que aqueles que dormiam por 3 horas ou menos tiveram um aumento de 81% da frequência de dor.
Uma das explicações é que durante o sono sintetizamos uma série de hormônios, entre eles o GH (do crescimento), que está intimamente relacionado a muitos mecanismos, tais como: síntese proteica, crescimento do osso e da cartilagem, anabolismo, melhora da força muscular, entre outros.
Por isso, dormir bem não é perda de tempo, mas uma questão de saúde e bem-estar.