Conheça algumas particularidades

Seja um pequeno machucado ou uma fratura mais séria, é um pesadelo para todos os pais receber uma ligação da escola falando que o filho se acidentou.

Bom, a verdade é que é mais comum do que parece. A maior parte dos atendimentos de emergência em crianças nos hospitais é decorrente de fraturas. As principais causas são quedas e acidentes durante a prática de esportes e/ou lazer, como futebol, skate, bicicleta, etc.

As fraturas em crianças e adolescentes se comportam de maneira diferente, seja pelo fato de que nessas fases o esqueleto ainda está imaturo e em crescimento, ou pelas características metabólicas próprias do período. Assim, é muito importante estar atento a alguns pontos para que a criança tenha uma melhor recuperação.

Alguns sinais podem ajudar a identificar se ocorreu ou não uma fratura. Dor muito intensa no local afetado, impossibilidade de mexer o membro machucado, inchaço, equimose (roxos) ou deformidades (como se o osso tivesse saído do lugar). Ainda assim, até os 3 anos as crianças têm mais dificuldade de expressar a dor, de modo que é essencial que se observe seu comportamento – se está irritada ou evitando movimentar o membro.

“A fratura aconteceu e agora?” 

Mantenha a calma, imobilize o local e leve seu filho na emergência. Dito isso, é muito importante seguir alguns cuidados para que a criança se recupere e volte a brincar normalmente.

  • Controle: dependendo do tipo de fratura, é necessário um controle por meio de exames de imagem, a fim de verificar se a posição do osso está mantida corretamente.
  • Tempo: a recuperação costuma levar de semanas a meses, a depender de fatores como idade da criança, tipo e localização da fratura, mas também do tratamento e dos cuidados posteriores.
  • Reabilitação: após o período da imobilização, verificamos se há atrofia do membro ou dificuldade de retomar os movimentos normais. Para tanto, em alguns casos, recomenda-se um acompanhamento fisioterapêutico.
  • Acompanhamento: é essencial certificar-se de que houve uma recuperação total dos movimentos e funções, bem como se o osso se mantém alinhado e, sobretudo, se o crescimento do mesmo não foi afetado.

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