Também ocorre em homens?

Nesta semana temos uma data muito importante no calendário da saúde: o Dia Mundial da Osteoporose. Bom, na maioria das vezes em que abordamos esse assunto, o principal grupo de risco é sempre a mulher, o que acaba tirando a devida atenção para a outra parcela da população que também pode ser afetada com a patologia: os homens.

Se você me acompanha por aqui, já deve saber que a osteoporose é uma doença silenciosa e que, por vezes, o primeiro sintoma é uma fratura. Esse cenário se agrava ainda mais quando se fala em público masculino, já que é mais raro que estes sejam alertados sobre a necessidade de fazer exames como a densitometria, para avaliar a condição da saúde óssea.

Apesar dos homens não passarem por uma menopausa, eles não estão livres de queda de níveis hormonais, bem como uma alteração na qualidade óssea, que após os 50 anos se torna mais frágil. E por falar em perfil hormonal, a osteoporose masculina comumente está relacionada à deficiência de testosterona, mas existem outros fatores relacionados, tais como: tabagismo, sedentarismo, abuso de álcool, baixa ingestão de algumas vitaminas e nutrientes, predisposição genética, tratamento para câncer de próstata e uso de alguns medicamentos.

Quando descoberta em fase inicial, a doença pode ser tratada e ter uma boa recuperação. Já em estágio mais avançado, o paciente não terá uma reabilitação completa, ainda que seja possível – além de essencial – controlar a evolução por meio de alguns tratamentos.

Mas é claro que o melhor cenário é a prevenção. Vamos às dicas?

  • Dieta: uma alimentação equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, pode ajudar a fortalecer e a retardar o processo de envelhecimento ósseo.
  • Exercício físico: modalidades que trabalhem equilíbrio, resistência e força podem prevenir quedas e eventuais fraturas.
  • Adeus, velhos hábitos: mas não é só incluir, é preciso abandonar hábitos ruins como fumar e consumir excessivamente bebidas alcoólicas.
  • Check-up: para descobrir essa doença precocemente, a melhor medida preventiva é ter um acompanhamento com um especialista, sobretudo àqueles que já passaram dos 50.