Queda em idosos

Um indivíduo que chega aos 70 anos sem problemas cardíacos, pressão arterial e disposição invejável está livre de sofrer com uma queda e possíveis complicações? Infelizmente não. Existe uma série de fatores influenciadores e um acidente pode acontecer até com um idoso saudável.

E nada melhor que abordarmos esse assunto tão importante hoje, que se comemora o Dia Internacional do Idoso, não é mesmo? Vem comigo que nesse post falarei tudo sobre um dos maiores vilões da terceira idade: a queda.

Bom, a queda é o acidente doméstico mais frequente e perigoso em idosos, uma vez que culminam nas temidas fraturas (principalmente na coluna, quadril e punho). Dados do Ministério da Saúde comprovam: cerca de 30% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos uma vez por ano e esse risco aumenta ainda mais após os 70. A explicação para tal se dá no envelhecimento de algumas estruturas: com o avançar dos anos, as estruturas ósseas e muscular, bem como as articulações, ficam debilitadas e levam mais tempo para se recuperar.

A boa notícia é que dá para prevenir se entendermos o histórico e os fatores de risco desse paciente. As causas de um tombo podem ser muitas, em geral elas estão associadas à dificuldade de visão e/ou auditiva, uso de determinados medicamentos, perda de força nos membros inferiores ou desequilíbrio. Mas não para por aí. Algumas doenças crônicas também podem estar envolvidas nesse cenário, tais como: artrites, osteoartroses, osteoporose, doenças cardiovasculares, depressão e insônia, diabetes, etc.

Além disso, é importante ressaltar que muitos idosos caem porque vivem em ambientes inadequados à sua condição: escadas sem corrimão, banheiros sem barra de apoio, tapetes soltos, chão encerado, ambiente escuro, entre outros. Dessa forma, adaptar o local onde o idoso vive, para que ele tenha mobilidade, independência e ao mesmo tempo segurança, é imprescindível para evitar um tombo.

“Em caso de queda, como devo reagir?”

Independente do acidente os primeiros minutos de atendimento são primordiais para a recuperação do indivíduo. No caso de trauma, como bater a cabeça, a primeira medida é verificar se a pessoa está lúcida, isto é, se não perdeu a consciência. Se a pessoa estiver consciente e bem, ou seja, conseguindo se mexer tranquilamente, é só aguardar um pouco e ficar observando a evolução do quadro. Agora, se ela perdeu os sentidos, ainda que recupere logo após, chame um serviço de emergência médica.

Para finalizar, o melhor cenário é a prevenção. Além da importante adaptação do local onde o paciente reside, trouxe mais algumas dicas complementares para você:

  • Realizar atividade física;
  • Fazer fisioterapia;
  • Ter um bom acompanhamento médico;
  • Manter a casa iluminada;
  • Usar um calçado bem ajustado;
  • Usar um apoio, como bengala ou andador;
  • Ter uma alimentação equilibrada.