Minimamente invasiva

Antes de mais nada, preciso dizer que o trabalho do médico não se limita ao consultório apenas. Transmitir informação acessível ao público leigo também é uma missão que considero tão importante quanto oferecer o melhor tratamento ao paciente.

Somado a esse dever, existem muitos mitos e tabus que ainda assombram a ortopedia e, principalmente, os tratamentos para dores e/ou patologias da coluna vertebral. Enquanto membro da comunidade científica, dedico grande parte do meu tempo estudando e aprendendo técnicas minimamente invasivas para cirurgias na coluna.

E hoje vamos falar do método Artrodese lombar minimamente invasivo. De fato, a técnica cirúrgica convencional ainda é amplamente utilizada, por outro lado, hoje temos essa opção mais segura e menos invasiva. Que tal entender como ela funciona?

Assim como na tradicional, são aplicados parafusos, hastes e espaçadores para fixar as vértebras. A diferença principal são os implantes colocados de forma menos invasiva, dispensando cortes grandes ou descolamento muscular nas costas. Para se ter uma ideia, os cortes são de 2 a 5 centímetros, o que, além da estética, preserva mais a musculatura, de modo que são empregados sistemas de acesso que permitem chegar à coluna por “caminhos naturais”.

O resultado é menor dor pós-operatória, menos sangramento, estadia hospitalar reduzida, retorno mais rápido às atividades e, ainda, como falado acima, maior preservação do funcionamento da musculatura.

Agora é possível que você esteja se perguntando: “Para quais patologias a técnica pode ser utilizada?”. Bom, o método costuma ser usado para hérnias de disco e até estenose do canal, mas é claro que a indicação só será feita após todos as abordagens convencionais e mediante avaliação do especialista.

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