Esse post é para você
Sabe aquela dor nas costas que dura alguns dias e, através de medidas simples, desaparece? Pois bem. Esse tipo de dor é classificada como aguda.
Por outro lado, o sinal de alerta fica para quadros que se estendem por três meses ou mais, um vez que sua dor já pode ser considerada crônica. “Mas, o que isso significa de fato?”.
Em termos simples, significa que o seu cérebro continua sinalizando dor para você, ainda que sua saúde física esteja reabilitada e fora de perigo. Aqui cabe um parêntese: antes de chegar a tal conclusão, é preciso que quadros mais graves, como tumores, sejam descartados. Retomando à primeira afirmação, pode-se dizer que a dor crônica está mais relacionada com a sensibilidade do sistema nervoso do que com a integridade e funcionamento dos tecidos do corpo.
Bom, agora que já sabemos disso é fácil resolver, certo? Não necessariamente. O tratamento pode até incluir medicamentos, mas é preciso retreinar o sistema nervoso, por meio de uma abordagem terapêutica holística, que contemple desde aspectos psíquicos até mudança de estilo de vida. Vamos conhecer alguns?
- Largue o cigarro. Sim, eu sei que esse é um mantra repetido há algumas décadas, mas além de todos os malefícios que você possivelmente já conhece, o tabagismo prejudica o fluxo de sangue na microcirculação dos discos intervertebrais, o que além de facilitar a dor, contribui para uma degeneração.
- Tenha bons hábitos. A soma exercício físico + alimentação saudável resulta em benefícios que todos já sabemos. Na dor crônica, ambos são de grande valia.
- Relaxe. Eu sei, parece impossível relaxar nos dias de hoje, mas saiba que reduzir o estresse é uma das primeiras medidas contra dor crônica.
Eu explico melhor: sabendo do que falei mais acima, dessa proximidade entre dor crônica e cérebro, não é difícil imaginar que pensamentos ruins, mau humor e estresse podem agravar e perpetuar o quadro. Para lembrar: dor crônica é coisa séria, afetando muito a qualidade de vida do paciente como um todo. Converse com um especialista.