O que é?

Se você leu o título e estabeleceu alguma relação com a Espondilolistese – patologia que falamos recentemente nas minhas redes sociais – você está certo, existe uma proximidade entre elas. Vamos entender melhor?

Lesão de origem indeterminada, definida como um defeito ou falha mecânica, com descontinuidade óssea do segmento intervertebral, acredita-se que a espondilólise seja causada por uma lesão na estrutura da vértebra (entre duas articulações). A progressão dessa condição pode resultar em espondilolistese – escorregamento de duas vértebras adjacentes.

Com maior incidência na fase de crescimento (dos 8 aos 20 anos), a patologia está relacionada com idade, herança genética, gênero e nível de atividade – e este último demonstra porque a espondilólise é mais presente em jovens (raramente adultos) que praticam algum esporte.

O paciente pode apresentar alguns sinais, como postura hiperlordótica e dor lombar induzida por forças repetitivas de flexão, extensão, rotação da coluna, mergulho, levantamento de peso, voleibol, futebol americano e remo.

E o diagnóstico?

Bom, não é preciso nem falar que o responsável pela avaliação do seu caso deve ser um especialista, ainda assim, radiografias da região lombar costumam embasar o diagnóstico, embora em quadros mais iniciais o “defeito” pode não aparecer na imagem.

O tratamento cirúrgico só é indicado em alguns casos, sendo a conduta conservadora de incluir analgésicos e fisioterapia eficaz para a maior parte dos pacientes. Vale lembrar que, mesmo em necessidade cirúrgica, é possível trabalhar com técnicas minimamente invasivas, capazes de proporcionar mais segurança e recuperação ao paciente.