Artrodese minimamente invasiva

Artrodese lombar minimamente invasiva: uma abordagem segura e confiável

Você já ouviu falar em artrodese de coluna? Essa é uma técnica comumente utilizada para o tratamento de doenças degenerativas na lombar que também tem avançado e se mostrado bastante segura e confiável. Isso está alinhado com o que tenho falado aqui no blog e no meu Instagram sobre as vantagens da cirurgia minimamente invasiva, especialmente na redução de complicações e na diminuição do tempo de recuperação, permitindo um retorno precoce ao trabalho e ao esporte.

Vamos então falar sobre a artrodese. Esse tipo de cirurgia é indicado em alguns casos graves e, principalmente, com instabilidade mecânica. Na artrodese é feita a fusão (união) de uma ou mais vértebras, para evitar que a lesão naquele segmento se torne ainda maior, comprometendo a função.

Essa técnica era feita com abordagens e instrumentações convencionais que eram utilizadas em procedimentos abertos. Isso exigia extensa dissecção (corte) dos tecidos, provocando traumas, perda de sangue e, consequentemente, mais dor e maior demora na recuperação do paciente.

Por esse motivo, a artrodese lombar também tem sido feita a partir de procedimentos minimamente invasivos, com a colocação de parafusos pediculares percutâneos. Isso permite que a fusão das vértebras seja feita sem cortes grandes na parte externa, o que reduz muito a probabilidade de complicações.

É um procedimento seguro e confiável?

Sim, as pesquisas apresentam resultados muito favoráveis avaliando o uso da artrodese minimamente invasiva comparando com os procedimentos convencionais abertos, especialmente em casos raros e críticos de degeneração e lesão na lombar. Cada vez mais estudos têm sido feitos com o objetivo de mostrar a eficácia da técnica em diversos tipos de lesão.

Importante lembrar que um bom resultado da cirurgia depende também da experiência e qualificação do profissional. Por isso, procure sempre um cirurgião especializado, qualificado e certificado pela SBC (Sociedade Brasileira de Coluna).

Dr. Rafael Barreto