Vamos entender melhor?

Apesar de doloroso, o estiramento muscular é uma lesão muito comum em praticantes de exercícios físicos, seja pelo excesso de treino ou pela utilização de técnicas de forma incorreta. Como o próprio nome já sugere, trata-se de um estiramento das fibras musculares além do seu limite normal, que pode modificar (e muito) a rotina de treinos de atletas, por exemplo.

Será que é estiramento? 

É claro que o diagnóstico preciso carece de uma avaliação médica, mas existem alguns sinais que podem ajudar a identificar se houve estiramento. O primeiro sinal é uma dor súbita durante a prática esportiva, que às vezes vem acompanhada de um barulho. Além disso, pode causar interrupção do movimento, menos flexibilidade, desequilíbrio de força entre músculos de ações opostas, entre outros.

Bom, como falei acima, o diagnóstico precisa da avaliação especializada, que irá considerar diversos fatores associados, como o momento do treino que a lesão ocorreu, histórico do paciente, modalidade praticada, etc. Dessa forma, o médico terá os instrumentos necessários para classificar o tipo de estiramento e assim conduzir a conduta terapêutica mais adequada.

E por falar nisso, você conhece ou já ouviu falar dos tipos de estiramento muscular? Vem que eu te conto mais.

  • Estiramento de primeiro grau: número menor de fibras musculares envolvidas. A dor é local e aparece na contração do músculo e desaparece no repouso.
  • Estiramento de segundo grau: além dos mesmos sintomas da de primeiro grau, pode ser acompanhado de hemorragia, inflamação local e diminuição das funções.
  • Estiramento de terceiro grau: aqui a ruptura pode ser do músculo inteiro ou de grande parte dele. Como é de se imaginar, o quadro de dor pode ser bem intenso, além de outros sintomas como edema (inchaço) e hemorragia.

É possível tratar?

Com certeza, mas é muito importante após o tratamento inicial (gelo, repouso, elevação e imobilização) iniciar a recuperação do movimento ativo, sem dor. Alongamentos e alguns exercícios específicos podem ajudar a recuperação dos movimentos funcionais e deixar o músculo apto para retomar à prática.