Uma íntima relação

Não há como negar: o sobrepeso é um dos vilões mais perigosos e traz uma série de efeitos nocivos à saúde.

E a notícia triste é que, ao passo que “evoluímos” em tecnologia e ciência, regredimos na busca por um mundo mais saudável. Um exemplo? A epidemia de obesidade e sobrepeso em crianças. Para você ter uma ideia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 41 milhões de crianças – pasme! – menores de cinco anos estão obesas ou acima do peso.

Juntamente com essa epidemia vêm as consequências desastrosas, como é o caso da coluna vertebral. Existe um número crescente de meninos e meninas com doenças na coluna e outros problemas ortopédicos, antes só vistos na população adulta de meia idade.

Problemas no quadril acompanhados de dores nas pernas, deslizamento de cabeça do fêmur e até “pé chato” são mais frequentemente encontrados em crianças obesas. E o cenário piora quando esses problemas iniciados na infância não são devidamente tratados. A consequência não é outra senão o agravamento dessas condições na fase adulta.
A boa notícia (sim, ela existe) é que existem caminhos para melhorar o quadro e proporcionar mais qualidade de vida para a criança, beneficiando-a até a sua fase adulta. Vamos às dicas?

A palavra é prevenção
A máxima “nunca é tarde para começar” pode até ser verdadeira, mas também não é errado afirmar que, quanto antes melhor, afinal, crianças costumam ser mais adeptas a mudanças. E nesse caso, estimular um estilo de vida mais saudável nos pequenos é um comportamento que precisa ser transmitido pelos pais.

Bons hábitos
Movimento é muito importante em todas as faixas etárias e para uma criança que precisa controlar o peso, praticar um esporte é uma forma divertida de tirá-la do sedentarismo.

Além disso, a alimentação saudável, além de ser essencial para a criança obesa perder peso, é um hábito que ajudará a prevenir ou melhorar diversas condições associadas ao excesso de peso.

E por falar em alimentação, uma “dieta” do tempo gasto com produtos eletrônicos é bem-vinda para desencorajar o sedentarismo. ⠀

Para guardar: sempre procure um especialista em qualquer sinal de dor o desconforto da criança. Quadros de “dor do crescimento” podem até parecer normal, mas sempre vale a pena investigar.