Vamos falar sobre?

Se você me acompanha por aqui e nas redes sociais já deve estar familiarizado com um nome muito similar, a cervicalgia. Bom, apesar dessa paridade, existem algumas diferenças entre elas, a começar pelos sintomas.

Mas vamos com calma. Antes de mais nada, que tal entender o que é de fato essa patologia? A cervicobraquialgia nada mais é que uma dor na coluna cervical (pescoço) com irradiação para o braço, devido à compressão das raízes nervosas dessa região. “Como assim?”. Os nervos responsáveis pela sensibilidade e movimentação dos membros superiores se originam na coluna cervical. Entendeu a relação?
Então agora é a hora de falarmos quais as causas que podem resultar nessa síndrome. Ao contrário do que se costuma pensar, essa condição não afeta apenas atletas ou praticantes assíduos de atividade física, mas também pessoas que trabalham muitas horas na frente do computador, por exemplo. E não para por aí, existem outras causas associadas à cervicobraquialgia, conheça algumas abaixo:

Doenças da coluna cervical
Patologias como hérnia de disco e espondiloartrose (artrose na coluna cervical) podem desencadear cervicobraquialgia.

Traumas
Acidentes automobilísticos e prática esportiva que gerem um trauma podem provocar o quadro patológico da cervicobraquialgia.

Outras causas
Doenças reumáticas, condições nos ligamentos e articulações, tumor na região cervical e até mesmo problemas emocionais, como ansiedade crônica e estresse, culminam nesse transtorno tão doloroso.

Quais são os sintomas?
• Rigidez cervical;
• Fraqueza nos músculos do pescoço, membros superiores e região escapular;
• Dor irradiada para um ou os dois braços;
• Formigamento das mãos.

Vale lembrar que não é preciso estar com todos os sintomas para se ter um diagnóstico. Cada caso é diferente e precisa ser avaliado por um especialista.

“Existe tratamento?”
Ainda que eu bata nesse mesmo ponto, nunca é demais ressaltar: o tratamento depende da causa, isto é, da origem do problema e, como falei mais acima, esse quadro pode ser desencadeado por diversas patologias associadas. Dito isso, podemos responder a questão. Sim, tem tratamento e na maioria das vezes é conservador – sem necessidade cirúrgica. Medicamentos, exercícios e fisioterapia podem reduzir os sintomas em grande parte dos casos.

Consulte um especialista para saber a melhor conduta para você!