Conheça alguns tipos
Se você acompanha ou já acompanhou alguns de meus posts, deve ter notado que a expressão “depende do caso” é repetida quase como um mantra. Isso significa que tanto o paciente, quanto uma determinada patologia, possuem particularidades.
E com a escoliose não é diferente. Caracterizada por uma curvatura lateral anormal da coluna (medindo pelos menos 10º), a escoliose se desenvolve por uma causa desconhecida na adolescência, ou devido a uma degeneração espinhal durante a fase a adulta. Bom, mas não é tão simples assim. Vamos entender por quê? Existem duas categorias gerais para escoliose:
- Estrutural: tipo mais comum, entretanto, considerado mais sério, já que a situação é permanente e pode se agravar sem tratamento. É caracterizado por uma rotação da coluna vertebral, além da curvatura lateral.
- Não estrutural: também conhecida como escoliose funcional, é resultante de uma causa temporária e envolve apenas uma curvatura de um dos lados da coluna (sem rotação da coluna vertebral).
Adicionalmente, existem três tipos de escoliose estrutural. Vamos vê-los?
- Escoliose idiopática: representa cerca de 8 em 10 casos de escoliose e costuma se desenvolver durante a adolescência, porém, pode ter seu início na infância. Infelizmente a causa é desconhecida, ainda assim algumas pesquisas sugerem que a genética tem um papel, mas existem outros fatores que ainda precisam ser estudados.
- Escoliose neuromuscular: Também conhecida como miopática, por vezes se manifesta em indivíduos que não podem andar devido a alguma condição neuromuscular, como distrofia muscular ou paralisia cerebral.
- Escoliose congênita: Condição rara (afeta 1 em 10.000 pacientes), ela se desenvolve no útero e está presente já na infância.
Resumindo, a escoliose apresenta diferentes graus e tipos, podendo, inclusive, ser desencadeada por uma lesão ou tumor medular. Por isso, sempre procure orientação médica. Até o próximo post!